sábado, 30 de agosto de 2008

Palavras...

Ter paciência é o mais difícil
Mas vale a pena, não é!?
Deixar de viver o errado
Pra ficar com o que se quer.

Estou meu caminho seguindo
Aos poucos estou conseguindo
Ouvir mais meu coração
E esquecer-me da razão.

Vejo a luz do fim do túnel
Longe, mas não tarda a chegar
Basta-me ter paciência
E ao passado renunciar.

domingo, 24 de agosto de 2008

O mundo está assim

O céu escuro
Não permite prever o futuro
Deixa-me andando sem rumos
Por caminhos obscuros
Em uma estrada sem final
Que não passa do meu quintal.

Como não vejo a verdade
Em meio a tantas contrariedades?
Como tantas adversidades
Bem no meio da cidade?

Gente e mais gente passando
Pessoas e mais pessoas andando
Todos olham e não vêem nada
Enquanto ali ao lado
Mais uma vida acaba.

Acabou e ninguém viu
Sem nenhuma pessoa perceber
à frente, mais um ser humano se esvairiu.

Tanta indiferença é dita
Palavras bonitas escritas
Demonstram a carência sentida
Por emoções ressentidas.

O mundo está quase perdido
E ninguém o percebe ruindo
Fingem que tudo está belo
E que tudo que fazem é correto.

Criam o seu próprio mundo.
Escondem-se em universos imundos
Deixam de olhar para fora,
Permitem que o amor vá embora.

Deixam de viver
O pior é que é sem saber
Esquecem de participar
Sem nem ao menos notar.

Deixam tudo acabar.
E restam gritos mudos a ecoar
Nos ouvidos de quem ainda vê
Mas sabe que nada pode fazer.

O que fazer?

O que fazer com lembranças
Que insistem em voltar?

O que fazer com meus olhos,
Se insistem em te olhar?

O que fazer com seus beijos
Que não deixo de lembrar?

O que fazer com seu gosto
Que em meus lábios não deixa de estar?

O que fazer dos abraços
Que em você quero dar?

E o que fazer de você,
Porque, apesar de tudo,
É ao seu lado que quero estar!

Meu coração...

Meu coração indeciso
Não sabe que rumo tomar
Não segue o que eu decido
Nem escolhe quem amar.

Meu coração atrevido
Não se contenta em fica
No meu peito escondido
Quietinho, sem se apaixonar.

Meu coração é teimoso
Porém também é sensível, carinhoso
E também se permite ser
Um tanto quanto sonhador e corajoso.

Já tentei jogá-lo fora
Me esquecer e ir embora.
Mas em todas vezes ele voltou
E me dominou como agora.